Mensagem Último Capitulo Além do Tempo | Chico Xavier

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A novela “Além do Tempo” terminou surpreendendo e emocionando a todos ao exibir uma série de mensagens autorais, bíblias e também espíritas.
A trama encerrou-se com a seguinte mensagem na voz de Chico Xavier:
“Estamos encarnados na Terra, Espíritos imortais que somos, para nos humanizarmos, de modo que todo processo de ódio ou de cólera é reminiscência de nossa vida animal. Vida animal que estamos deixando pouco a pouco, através de nosso burilamento. Então, é possível que tenhamos raiva ou que tenhamos ódio, é possível, sem termos direito para isso. Porque o ódio que sentirmos ou a cólera que alimentemos recai sempre sobre nós, no sentido de doença, de abatimento, de aflição e só pode nos causar mal, já que deixamos, há muito tempo, a faixa da animalidade para entrarmos na faixa da razão. Somos criaturas humanas e por isso devíamos sentir a verdadeira fraternidade de uns para com os outros, sem possibilidade de nos odiarmos, porque os irmãos verdadeiros nunca se enraivecem, uns contra os outros.”

  

Mundo de Paz | Débora Bz Brandão

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Nossa realidade somos nós quem fazemos. 

Precisamos estar sempre atentos, ou seja, meditar. A prática da meditação deve ser feita o tempo todo.   Como? Devemos estar presentes, agindo conscientemente em cada ato. Prestar atenção desde quando um pensamento surgir. É o vigiai que foi ensinado por Jesus. Um trabalho interno de vinte e quatro horas, por sete dias na semana!

Quando geramos bons pensamentos, boas palavras, boas ações, mudamos nossa realidade e boas pessoas aproximam-se. E, assim, geramos um mundo de paz!

A Semente – A Pipoca de Rubem Alves | Débora Bz Brandão

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“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

pipoca

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser”  – Trecho de A Pipoca por Rubem Alves

Rubem Alves

 

 

 

Em homenagem ao falecimento do grande e iluminado Ser Rubem Alves, deixo uma analogia que fiz, em 22 de fevereiro de 2009, com minha vida, tendo como resposta ao texto dele A Pipoca:

A Semente

“Eu já fui um milho, sai do milharal, virei milho de pipoca, estourei, virei uma pipoca noiva estonteante, fui comida, dilacerada pela mastigação, sofri vários processos junto a digestão, passei pelo funil, dei um tchibum e sai boiando!

Cheguei num lugar onde há uma vastidão de informações, um rio imenso, segui neste percurso, de um lado ao outro, pegando tudo que pude de informações, fui parar em Foz do Iguaçu, lá onde dei meu maior salto. 

Caindo daquela altura imensa, submergi, bati nas pedras das profundezas, me desprendi do meio em que vivia. Tudo ficou claro. 

Renasci. 

Tranquilamente tomando sol e seguindo o fluxo da vida, por um pássaro fui capturada e agora sigo nas alturas, sobrevoando pronta para entrar em mais um processo digestivo, sei que passarei por outro funil e, de uma altura imensurável, irei cair em solo, para seguir um novo processo, rumo à evolução, ao infinito!”

 

Uma outra coisa linda no texto é como ele fala dos milhos que viram pipoca:

“flores brancas e macias”.

Poético e sensível como uma grande alma!

Adoro pipoca!

Para conhecer o texto A Pipoca na íntegra, do grande escritor Rubem Alves, deixo na sequência:

A Pipoca 

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

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Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de “culinária literária”. Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida…). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé…

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito, para ser de outro.

“Morre e transforma-te!” — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas “piruá” é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: “Fiquei piruá!” Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: “Quem preservar a sua vida perdê-la-á”. A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira…

“Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu”.
O texto acima foi extraído do jornal “Correio Popular”, de Campinas (SP), onde o escritor mantinha coluna bissemanal.

 

Débora Bz Brandão é Designer de Interiores, Instrutora de Yoga e Meditação, Terapeuta Pranica, Cromoterapeuta, Reikiana, Escritora, Palestrante e sensível por natureza. Para conhecer mais sobre seus trabalhos visite www.umbemestar.com e www.deborabzbrandao.com

Fonte do texto na íntegra: Releitura Textos

Sobre Rubem Alves leia mais em Biografias no mesmo site

O Caminho Real | Débora Bz Brandão

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O Caminho Real

A Luz da consciência surge e ilumina a tudo e a todos.
De onde provém esta luz pouco importa.

Muitos religiosos podem promover ao espírito o encontro com esta luz, basta que esteja aberto e apto para senti-la.

Igreja Luterana Islandia
Cada ser humano escolheu um caminho nesta terra, mas qual é o caminho real?

Só o próprio caminhante para saber, e sentir.

Não importa qual caminho seja, mas importa que se chegue ao destino final tendo aprendido o que se propôs em vida, antes do nascimento.

Cabe a você escolher se será católico, muçulmano, hindu ou judeu, e cabe a você respeitar a escolha de cada um e incentivar que a pessoa chegue ao destino à que ela se propôs.

Templo Tibetano Gadan Songzanlin

Ajude na divulgação do bem, dos ensinamentos de todas as religiões e muitos serão os beneficiados. Como há muito você já vem fazendo este trabalho de esclarecimento é apta para esta função e por isso a estamos ajudando.

Use do dom do discernimento para iluminar outras consciências, ou melhor, para ajudar a retirar os véus que cegam-nas.

Que a luz da consciência possa iluminar muito sua vida.

Salve sua luz e Salve Pai João da Caridade.

Grato pelo ouvido e grato pela escrita.

Seu amigo de jornada de luz.

 

Mensagem recebida espiritualmente por Débora Bz Brandão no dia 26 de março de 2013 no Centro NERC – Núcleo Espiritualista Rosa Cristo que faz parte do livro Bençãos de Luz que deverá ser lançado em breve.

Créditos da Imagem Fatos Desconhecidos e Gadan Songzanlin Temple

Aos que Perderam Parentes em Santa Maria | Débora Bz Brandão

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Aos que Perderam Parentes em Santa Maria

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Hoje queremos dar um recado a todos que perderam seus parentes neste acidente.

Muito foi feito por todos que estão passando por este processo, é nosso dever e nossa salvação passar da dor para a Luz e que esta Luz perdure, pois é abençoada. O Amor recai sobre todos vós, sobre todos os parentes, os amigos e familiares destes nossos irmãos que passaram para outro plano.

Eles seguem vivos, seguem amando e vós deveis seguir também, pela vida, amando e orando pelo bem comum.

A oportunidade está aí para todos e também para vocês que sofrem.

Tirem boas lições deste acontecimento. Busquem melhorar sua auto-percepção e gratidão pelo dom da vida. É salvando a si que se será salvo.

Antes não se amoeçam, amem a vida. Orem a todos e principalmente orem a si mesmos, para que a dor e a tristeza saia de vossas vidas, deixem a Luz, o Amor, o carinho e a felicidade tomar conta de vossas vidas.

É vosso dever e vossa salvação.

O Amor, antes permeado pelos benfeitores da luz, hoje são doados a todos necessitados.

O amor é a benção que vos foi doada para que possai evoluir na espiritualidade e benevolência.

O amor está em todos e todos o merecem, devem fazer com que este amor aflore em vossas vidas, pois o vosso coração já é permeado dele, basta abrir e vós sentirei.

O amor é dado a todos e também a você que sofre, que se indigna com tudo o que ocorre na vida.

O amor aqui está e está aí também, basta ver, sentir e amar.

Pelo Reino de Deus estaremos todos em profundo amor, pois somos o Amor em Si.

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Glória a ti filha querida, amiga e companheira, na vida e jornada de luz.

Que Jessus Nosso Salvador possa estar sempre junto a ti. Extendo esta mensagem a todos vocês deste magnífico trabalho de luz.

Salve, Salve, Salve.

Que esta mensagem possa iluminar e acariciar a todos que passaram por esta tragédia, e que todos os que lerem possam irradiar luz e amor a todos que sofrem, independente do motivo!

Gratidão!

Mensagem recebida espiritualmente por Débora Bz Brandão no dia 29 de janeiro de 2013 no Centro NERC – Núcleo Espiritualista Rosa Cristo que faz parte do livro Bençãos de Luz que deverá ser lançado em breve.

Créditos da Imagem do coração com 242 velas formado em frente à Kiss na vigília que marcou o aniversário do incêndio: BBC Brasil